Estavam os dois deitados no chão contemplando o céu.
Com uma mão faziam carinho um no outro. Com a outra mão espantavam os mosquitos.
- Aqui 'tá cheio de muriçoca.
- Nome bonito...
- O quê?
- Muriçoca. É um nome bonito.
- Hum.
- Mu-ri-ço-ca. Lembra: pa-ço-ca.
Ele virou-se para ela e olhou firme em seus olhos. Olhos que refletiam a luz da lua. Refletiam também uma doçura, inocência e ingenuidade que faziam parecer pueril aquele comentário bobo.
Os dois riram.
Sentiu que estava sendo invadido por um amor tão profundo e intenso que atravessaria os tempos. Então, apertou com força a mão dela.
Um comentário:
Adorei o conto! Você se expressa muito bem, parabéns pela escrita e criatividade!
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