18 junho, 2009

MALDITO OLHO!


Odeio minha poesia carcomida,
Tão fútil e pedante!
Mostra a todos, desinibida.
Minha estupidez gigante.

Odeio minha tristeza recorrente.
Minha esperança parca e vã,
Que não enxerga na alegria ausente,
Extertores de uma mente sã.

Maldito coração! Carne que geme...
Quero o carisma cão:
Domínio de nossa mente.

Mas em mim, a razão jaz.
Restando a dor intensa,
Aonde planos de paz?
Apenas reticências...