13 setembro, 2008

Parafraseando Sete Chaves e Nove Portas



Continue caindo, continue caindo...

Tão longe, longe, profundamente e mais...
Continue chamando... eu continuo te chamando agora.
Mas eu não ouço respostas
Sinto-me perdido.
E desistente de tudo... do todo.

Vozes me chamando nos arredores de minha mente...
Estão me chamando todo o tempo.
Vejo a porta, mas não há nenhuma chave para ser encontrada.
Quando minha vida desmoronar...
E meu último dia for desvelado...
Minhas mãos estarão paralisadas e frias.

Vá em frente, meu amor.
Siga até o outro lado.
Através da noite até o além da noite.

A Lua Minguante...Olhando fixamente através da fresta da minha janela...
O mundo insano se foi, meu amor.
Uma chama está sumindo...

Na paradoxal queda da chuva de Setembro,
Eu tento, em vão, encontrar outro caminho
Onde eu possa hospedar minha dor.

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3 comentários:

João Victor disse...

Seja bem vindo ao blog, poema interessante, espero que seja o primeiro de muitos.
Gabriel pode fazer convites a vontade, estou inclusive liberando para todos os usuários, privilégios de administrador.

Até mais.

Gabriel Bonadies disse...

Tá certo, João Victor.
Vou postando conforme o tempo for permitindo e observar quem posso convidar para participar.

Abraço.

Anônimo disse...

De Boa, so falta dizer que esse poema ai é a música Seven Keys and Nine Doors do Sirenia.