(“Alalá ôôôôô...! Alalá ôôôôô...!”)
Estamos em fevereiro, e como em todos os anos, os ânimos de [quase] todos estão a mil! Não se fala em outra coisa a não ser, CARNAVAL.
Pois é. Toda conversa, seja na escola, trabalho, bar, universidade, casa, igreja (isso mesmo, até nas igrejas!), gira em torno do carnaval. Lugar algum escapa desse assunto.
As perguntas mais freqüentes são: “Vai passar carnaval onde?”; “ E aí, onde vai ser o carnaval mais ‘irado’?”; “Ei ‘rapá’, carnaval na praia ou na serra?”.
E os comentários após o carnaval são praticamente os mesmos: “Bebi todas!”; “Fiquei com um monte de gatas (os)!”; “Bebi tanto que desmaiei!”; “Tive que tomar glicose na veia!”.
É que existe a idéia de que tudo é possível no carnaval. Tudo mesmo!!
Algumas pessoas “se oprimem” o ano todo só esperando ansiosamente pelo carnaval para “se libertar”. E como se libertam! Libertam seus instintos mais selvagens (e libidinosos!). Homem sai pelas ruas vestido de mulher, mulher anda seminua, as pessoas sentem-se a vontade em dormir nas ruas (ou fazer TODAS as suas necessidades nela!). Beber até cair é algo merecedor de troféu! Pessoas que geralmente mal abrem a boca para desejar um “bom dia” de tão tímidas que são, nesta época, se tornam em algumas situações as mais populares da festa, pois abraçam, beijam e sorriem para todo mundo.
E tudo que se faz, depois é justificado com a célebre frase: “Ah, é carnaval!”. Pronto, só isso já explica tudo.
Você pode me ignorar, afinal, a vida é sua e ninguém melhor do que você para saber o que lhe faz feliz, portanto, beba, fume, cheire, dance e namore em pé (mas não esqueça a camisinha!). Mas que tal se propor algo diferente neste carnaval?! Um retiro espiritual ou pelo menos segurar – um pouco – a onda.
Lembre-se, são quatro dias para se libertar, mas o resto do ano (ou da vida!) para se arrepender.
Um Feliz Carnaval!
5 comentários:
Na verdade, homem vestido de mulher e mulher andando seminua não acontece só no carnaval...
Danilo, em versão Utilidade Pública.
Prefiro Danilo, em versão ácido sulfúrico do cotidiano.
Retiro espiritual?!?
É, meu amigo Danilo...catarse coletiva da pior qualidade...
Boa!!!
As vezes pensamos que isso é liberdade, mas será que é?!
Ou apenas libertinagem.
Se a autodestruição é ser livre, estamos "bem na fita".
Não estou recriminando ninguém, mas apenas que haja o controle e como diz a própria crônica.
"Vai ter o resto do ano pra se arrepender"
É, Alex, quando eu escrevi essa parte, até "refleti" sobre isso. E confesso, me deu medo!
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Calma, João Victor, já, já, essa versão é atualizada, aí já viu... hehe
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Esse é o problema Mag: é da pior qualidade.
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Sem dúvida, Felipe, não podemos negar que há uma confusão quando à liberdade e libertinagem. Enfim...
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