A tristeza não alimenta a poesia,
Só retira a vista qualificada,
Propondo viagens e visitas,
Às memórias antes evitadas.
Ela não tem charme ou estima,
Só recria dores cinzentadas,
Tudo destrói e arruína,
Impondo-nos vidas amassadas.
São tantas noites mal-dormidas!
Tanto choro, tanto arquejo...
Que largamos a luta combalida,
Enterrando, enfim, nosso desejo.
E até a arte nos destesta,
Quando a morte, seca, vejo.
Aí, nada mais nos resta,
Apenas seu doce frio beijo.
Só retira a vista qualificada,
Propondo viagens e visitas,
Às memórias antes evitadas.
Ela não tem charme ou estima,
Só recria dores cinzentadas,
Tudo destrói e arruína,
Impondo-nos vidas amassadas.
São tantas noites mal-dormidas!
Tanto choro, tanto arquejo...
Que largamos a luta combalida,
Enterrando, enfim, nosso desejo.
E até a arte nos destesta,
Quando a morte, seca, vejo.
Aí, nada mais nos resta,
Apenas seu doce frio beijo.
Um comentário:
que poema liiiiindoooo!
sério, adorei...
"São tantas noites mal-dormidas!
Tanto choro, tanto arquejo...
Que largamos a luta combalida,
Enterrando, enfim, nosso desejo."
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