12 abril, 2009

Lancinante

De novo aqui, caro cupido?
Teus voôs rasos e olhar sagaz
Ao observar as pessoas sobre o cais.
Gente fria de andar ríspido.

Observa a todos esses seres,
Invejo a liberdade deles
E por isso os odeia a esmo,
Com ódio inspirado nos mesmos.

Sofrimento em todo o lugar.
Sentimento que turva a alma.
Cheiro fétido que polui o ar.

Análise finda, parte à ação.
Como não pode curar feridas,
As inflama, com flechas de paixão.

Um comentário:

Alexander disse...

Nossa Victor! Quanto lirismo, raiva e ironia (apesar da pscicopatia particular) faz tempo que não lia teus Poemas-Facas...

E Sim, vamos aos sonetos caros Brainstorminganos!!